Sobre o instituto
O Instituto Soyuz (em russo: Институт «Союз») é uma organização marxista-leninista brasileira fundada em 14 de junho de 2021, cuja missão central é a democratização do ensino de idiomas, especialmente aqueles historicamente associados ao movimento socialista internacional, e a aproximação do trabalhador brasileiro às experiências e lutas dos movimentos operários ao redor do mundo. O Instituto entende o acesso à linguagem como ferramenta estratégica na luta de classes, na medida em que amplia a consciência crítica e a capacidade de articulação internacional do proletariado, superando as barreiras impostas pela lógica mercantil da educação dominante. A linguagem, neste sentido, não é apenas meio de comunicação, mas também instrumento de emancipação coletiva.
O Instituto apresenta-se como um projeto de educação popular idealizado pelo professor e tradutor de russo Matheus Gusev, profundamente inspirado pela antiga rede de escolas União Cultural Brasil-URSS (UBRASUS) e enraizado nos fundamentos pedagógicos de Paulo Freire, bem como nos princípios marxistas-leninistas de formação integral do sujeito revolucionário. A proposta do Soyuz recupera a tradição da pedagogia socialista, tomando como referência os escritos de Nadejda Krupskaia sobre a organização da educação na Rússia soviética, e a concepção de Lênin de que “sem teoria revolucionária não há movimento revolucionário” (LÊNIN, Que Fazer?, 1902), compreendendo que a formação política e cultural do trabalhador é inseparável da construção de um novo mundo. A escolha do nome “Soyuz” (“união”, em russo) rememora não apenas a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), mas também expressa o chamado pela união dos povos do mundo em torno da luta pela libertação nacional, pelo fim da exploração e pela educação como prática de liberdade.
Desde sua fundação, o Instituto Soyuz tem buscado construir pontes entre a América Latina e os espaços de resistência e cultura popular dos países do antigo campo socialista e de outras regiões do Sul Global. Esse trabalho internacionalista se materializou de forma significativa em 2024, quando o Instituto participou do Festival Mundial da Juventude em Sochi, na Federação Russa, representando o Brasil em debates, apresentações e encontros bilaterais com delegações de dezenas de países comprometidos com um mundo multipolar, baseado no respeito à soberania dos povos. A presença do Soyuz nesse evento reafirmou a importância do papel da juventude na articulação de novos paradigmas de desenvolvimento e solidariedade internacional. Em 2025, o Instituto promoveu a 1ª Cúpula Online do Sul Global “Nuclear Horizon”, uma iniciativa pioneira que reuniu pesquisadores, estudantes e militantes de diversos países para discutir os desafios e perspectivas do desenvolvimento científico e tecnológico soberano, com foco especial na energia nuclear, nas ciências básicas e na superação da dependência estrutural imposta pelo imperialismo às nações periféricas.
No plano acadêmico e cultural, o Instituto Soyuz vem consolidando uma trajetória marcada por parcerias com universidades, centros de pesquisa e organizações internacionais. Sua participação em conferências promovidas por instituições renomadas tem sido pautada por uma perspectiva crítica e latino-americanista, defendendo o acesso popular ao conhecimento e a valorização das culturas nacionais e populares. Nesse sentido, o Instituto também reivindica a tradição filológica soviética como ferramenta para a compreensão histórica e social das línguas. Como afirmava Viktor Vinogradov, um dos principais linguistas do século XX: “A linguagem é o reflexo do desenvolvimento social, e os estudos filológicos devem servir ao povo, à sua história e à sua cultura viva” (VINOGRADOV, Introdução à Linguística Histórica, 1956). O Soyuz assume essa herança, propondo uma abordagem crítica e dialética da linguagem, que não a isola como objeto neutro, mas a insere no contexto da luta ideológica e da formação das identidades coletivas.
Assim, o Instituto Soyuz não é apenas uma escola de idiomas — é, sobretudo, um espaço de formação militante, de articulação internacionalista e de resgate das tradições revolucionárias que fizeram da educação uma frente de combate central nas disputas por um mundo novo. Seu compromisso com o internacionalismo proletário, com o ensino crítico e com a autonomia dos povos segue vivo em cada aula, em cada tradução, em cada debate promovido. Em tempos de crescente ofensiva reacionária e de apagamento das experiências socialistas, o Soyuz representa uma trincheira de resistência cultural, pedagógica e política, guiada pelo princípio de que “a educação é uma arma cujo efeito depende de quem a empunha e a quem ela é destinada” (LÊNIN, Discurso no Congresso de Comissários da Educação, 1919).


The 1st Global South Online Summit “Nuclear Horizon”, organized by the Centro de Estudos Interdisciplinares Soyuz (CEI-Soyuz), was an unprecedented success, marking a historic step forward for nuclear dialogue among emerging nations. Over three days of vibrant and insightful discussions, participants from across Latin America, Africa, and Asia gathered virtually to reaffirm the role of […]
O Instituto Soyuz, através deste, repudia quaisquer apologias ou neutralidades à escala de trabalho 6×1, uma aberração anti-proletária usada como ferramenta de controle da classe trabalhadora. Esse regime insano e desumano, que arranca do trabalhador seis dias de suor e sacrifício para conceder apenas um mísero dia de descanso, é uma afronta à dignidade humana […]